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Os gráficos hoje partilhados são comparações entre Portugal e vários países com dados sobre a covid-19 recolhidos da Worldometers até 5 de junho de 2020.
Está na altura de começar a pensar se a gente vai continuar.
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Continuamos a comparar este indicador da proporção de óbitos em cada 100 casos positivos
Em 28/mai era assim:
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O indicador das mortes por milhão de habitantes mantém Portugal numa posição intermédia na Europa. A Bélgica continua destacada, a Eslováquia está nos mínimos há muitos dias.
Estamos entre os que fazem mais testes. A ordenação é a mesma do gráfico acima e dos abaixo
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Este gráfico mostra como não parece justificado fazer testes só para se saber o que se sabe
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A covid-19 espalhou-se na Europa de modo irregular (ou então os registos nacionais não obedecem aos mesmos critérios).
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Focando-nos apenas nos países de que anotei a progressão diária, proporcional à população, continuamos a ver como sobem em flecha os EUA,
o Reino Unido (com pequena inflexão) e a Suécia. A França sofreu há 3 dias uma queda não explicada.
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A evolução do número de “ativos” (n.º de casos positivos a que se subtraem os óbitos e os curados) é um importante indicador da situação nos países. Infelizmente,
a Worldometers não tem mostrado novos números de curados do Reino Unido desde 14/mai e o mesmo acontecendo desde 1/jun quanto à Espanha e à Suécia (que estavam a subir).
Estranha-se igualmente que, desde há várias semanas, o número de curados na Alemanha surja sempre arredondado para as centenas.
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Comparando os três países selecionados, vemos que o n.º de “ativos” português, depois de um acerto de registos, continua a não baixar coisa que se veja.
A Itália e a Alemanha mostram um valor confortavelmente abaixo da casa de partida.
Tendo em conta a dimensão populacional, uma vez que não conseguimos saber os dados do R. Unido, Espanha e Suécia, vemos que Portugal, tendo baixado,
mantém, mais de 1000 “ativos” por milhão.
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Pela primeira vez o total de número de “ativos” no mundo apresenta uma descida.
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Juntei os EUA ao BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) apesar de, em muitos aspetos, os valores e as comparações sejam dificilmente compreensíveis
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“Calma aí … … todos podem errar”
https://www.dgs.pt/directrizes-da-dgs/orientacoes-e-circulares-informativas/orientacao-n-0182020-de-30032020-pdf.aspx
Este é o reporte gráfico da situação da covid-19 em Portugal no dia 1 de junho
usando dados da Direção Geral da Saúde
Mais uma vez, envio gráficos e tabelas que facilitam a observação dos dados diariamente publicados e explicados nas conferências de imprensa do Ministério da Saúde e da sua Direção-Geral – uma prestação que muitos seguem e um monumento à paciência de Marta Temido e de Graça Freitas, quando os jornalistas parecem querer testar também a nossa.
As curvas de novos casos e de óbitos diários, modeladas pelas médias móveis, não parecem mostrar agravamentos significativos devidos ao desconfinamento (4 de maio).
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O afastamento das curvas de casos e de “ativos” (casos menos os óbitos, menos os curados), depois de um ressalto devido a acerto de registos, parece mostrar um aumento moderado (mais 11,2% do que em 24 de maio).
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* Pordata, 2018
Considerando a distribuição de casos por 1000 habitantes, o top 5 de municípios continua a não incluir os mais populosos. O município de Lisboa, muito falado a propósito do recente acréscimo de casos na região, mantém-se em 8.º lugar apesar de ser o que tem mais casos e mais habitantes.
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Considerando as regiões (agora com as populações do Censo 2011), o Norte continua a destacar-se tanto em nº de casos como de óbitos.
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A letalidade (que é apenas um indicador de proporção) aponta para uma maior gravidade nos homens do que nas mulheres.
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Apesar do número de casos positivos predominar nos adultos jovens, o n.º de óbitos é nitidamente superior nos adultos mais velhos (86% com 70 ou mais anos).
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As diferenças entre homens e mulheres são, no cômputo geral, pequenas tanto em número de casos covid-19 como em número de óbitos por/com covid-19
A mortalidade geral (todas as causas) mantém-se próxima dos registos dos últimos anos.
“Calma aí……evitar contágios continua a ser essencial"
(*) “Paciência” é uma canção de Mafalda Veiga e João Pedro Pais
https://www.dgs.pt/directrizes-da-dgs/orientacoes-e-circulares-informativas/orientacao-n-0292020-de-29052020-pdf.aspx
https://www.dgs.pt/directrizes-da-dgs/orientacoes-e-circulares-informativas/orientacao-n-0282020-de-28052020-pdf.aspx
Os gráficos hoje partilhados são comparações entre vários países com dados sobre a covid-19 recolhidos da Worldometers até 28 de maio de 2020. São modos de apresentação,
novamente sem comentários, sobre o que houve, há e haverá, ontem, hoje e amanhã.
O BRICS é o agrupamento formado por cinco grandes países emergentes - Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul - juntos representam cerca de 42% da população
“Calma aí … … veio para ficar”
https://www.dgs.pt/directrizes-da-dgs/normas-e-circulares-normativas/norma-n-0082020-de-280320201.aspx
https://www.dgs.pt/normas-orientacoes-e-informacoes/informacoes/informacao-n-0122020-de-26052020-pdf.aspx
Este é o reporte gráfico da situação da covid-19 em Portugal em 24 de maio
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Os gráficos e tabelas aqui apresentados são formas de apresentação facilitadoras da observação dos dados diariamente publicados. Hoje, para não terem palavras demais, vão sem comentários.
Os gráficos aqui partilhados são feitos com dados sobre a covid-19 recolhidos da Worldometers colhidos a 20 de maio de 2020. São modos de apresentação que facilitam a observação do que foi que aconteceu.
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1. A letalidade dos países selecionados mostra que a proporção entre óbitos e casos nos diversos países selecionados apenas tem ligeiras variações. Valores altos podem significar poucos testes e valores baixos podem significar poucos óbitos com diagnóstico de covid-19. Ou o inverso. O curioso é a estabilidade internacional deste gráfico.
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2. Quanto aos óbitos por milhão de habitantes, este gráfico é muito semelhante ao de 14/maio mas os baixos números de alguns países não deixam de suscitar dúvidas. Sendo verdade que uma associação de fatores não significa sempre uma relação de causa/efeito, não podemos ocultar que na Eslováquia, por exemplo, só 1% dos testes deu positivo. Os gráficos paralelos, com dados sobre testes, dão uma ideia do significado da palavra “multifatorial”.
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3. Eis a evolução dos totais de casos registados em cada país por milhão de habitantes. Os países com crescimento retilíneo (EUA, Reino Unido, Suécia) mantêm essa tendência. A convexidade dos outros augura boas evoluções.
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4. A evolução diária dos “ativos” (total de casos depois de subtraídos os óbitos e os curados) é o principal indicador de que a pandemia se atenua. A Worldometers, estranhamente, não regista o número de curados nem de “ativos” do Reino Unido desde 15/maio. Dos restantes, Portugal e Suécia continuam tímidos neste critério.
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5. Continuando a comparar as curvas de Portugal, Alemanha e Itália, vemos agora que o nosso número absoluto de “ativos” pouco difere relativamente a 14/maio. De notar que estes valores não estão ajustados à dimensão populacional.
6. Porém, se ajustarmos à dimensão populacional, as diferenças de “ativos” nos países selecionados, hoje, mostram que a Suécia e Portugal continuam afastados dos restantes (o Reino Unido, que tinha pouco mais de 3000, “desapareceu” por falta de dados na Worldometers).
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7. A evolução dos “ativos” no mundo prenuncia que teremos a covid-19 por cá por mais uns tempos.
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“Calma aí ... … e faz acontecer”
(*) “O que foi que aconteceu” é um fado cantado por Ana Moura
https://www.dgs.pt/directrizes-da-dgs/orientacoes-e-circulares-informativas/orientacao-n-0272020-de-20052020-pdf.aspx
https://www.dgs.pt/directrizes-da-dgs/orientacoes-e-circulares-informativas/orientacao-n-0262020-de-19052020-pdf.aspx
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